terça-feira, 11 de dezembro de 2012

O pavor das "ites"


Parei de amamentar quando o BB Pedro tinha pouco mais de 7 meses. E de lá para cá encaramos 7 viroses. O convívio social já não era novidade para ele, que começou a frequentar a escolinha aos 5 meses. Mas foi com o desmame que começamos a navegar por um mar de ites capaz de apavorar qualquer um.

1) A primeira, a gastroenterite, deixou o BB Pedro com diarreia por 10 dias. As fraldas não seguravam e o pequeno passava mal o dia todo. Esta inflamação gastrointestinal também da  febre e irrita a garganta. Conhecida como gripe intestinal, é causada pelo rotavírus e o contagio pode ocorrer através do consumo de alimentos mal preparados, água contaminada ou contacto com indivíduos infectados. Para o tratamento: hidratação adequada e muita paciência. Vale dizer que o BB Pedro ficou doente mesmo tendo tomado todas as doses da vacina para rotavírus.

2) Logo depois veio a estomatite uma infecção viral bastante comum em crianças que provoca várias aftas na boca e garganta, causando desconforto e dor. Apesar de ser duro ver a criança sofrer, não é uma doença preocupante. Mas o BB Pedro chorou muito e perdeu o apetite. Ele que vinha crescendo tão bem, parou de ganhar peso.

3) Laringite foi a terceira. Esta inflamação ataca as cordas vocais e pode ser um reflexo de resfriado, bronquite, ou até mesmo penumonia. Dificuldade para respirar e engolir, mal estar, diarreia, tosse, febre e rouquidão são alguns de seus sintomas.E a programação do feriado prolongado de novembro foi mais ou menos assim  inalação, remédios, observação, chapa do pulmão, cortisona e coração de mãe bem apertado. 


4) A bronquiolite é a infecção respiratória aguda mais frequente e a principal causa de hospitalização das crianças nos primeiros dois anos de vida. Ocorre quando as vias aéreas mais estreitas dos pulmões, os bronquíolos, ficam inflamadas e acumulam muco. Não posso dizer que o BB Pedro teve bronquiolite, mas ele teve todos os seus sintomas e mais uma vez nos levou direto para o Einstein.

5) E então foi a vez da Pneumonia.A chapa do pulmão que estava limpinha na quarta-feira apareceu sujinha na segunda-feira seguinte. E o diagnóstico foi pneumonia. Esta inflamação do pulmão muitas vezes causada por vírus, deixou o pequeno, mais uma vez, com febre, tosse, dor no peito e dificuldade para respirar. Desta vez nos trancamos em casa por 4 dias acompanhados apenas de Klaricid (antibiótico) e Flixotide (anti-inflamatório). A vovó Sonia embarcou as pressas do Rio para SP e cuidou dele nos 5 dias seguintes.

6) E quando tudo parecia bem a gastroenterite resolveu nos fazer uma nova visita.

7) E ontem (12/12/12) uma nova crise de laringite deixou o pequeno caidinho.

Pedimos a pediatra para investigar a imunidade do BB Pedro. E agora vamos fazer alguns exames de sangue no pequeno mas, ela acha que não é uma questão de baixa imunidade e sim do convívio social com outras crianças. Infelizmente, quando o aleitamento materno é interrompido e o bebê começa a conviver com outras crianças é chegada a hora das viroses.

Nos últimos dois meses estivemos 5 vezes no Pronto Atendimento do Einstein. A rotina é sempre a mesma. Preenchimento de ficha, triagem, 50 minutos de espera, atendimento médico, exames, observação e lá se vão 4 ou 5 horas. Prepare-se!

Contamos os dias em que o BB Pedro está saudável, um após o outro como se tivéssemos pequenas vitórias diárias. E lá vamos nós marcando os nossos tracinhos na parede, felizes com a contagem dos dias em que ele está bem.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

E quando o bebê começa a engatinhar...


Lá pelo 8º mês o bebê começa a deslizar. Você vai vê-lo se arrastando devagarinho usando apenas os braços e aos poucos aprendendo a combinar movimentos de braços e pernas. Isto não quer dizer que ele está engatinhando, mas que ele está realizando os seus primeiros ensaios neste sentido.

O BB Pedro se arrasta pela casa toda em uma velocidade incrível. Num piscar de olhos ele desaparece pelo corredor e depois olha para trás, fazendo carinha de sapeca. O movimento que o leva para lá e para cá lembra um soldado entrincheirado e exige destreza e precisão. Com o ganho de velocidade ele está ficando mais parecido com uma lagartixa que em uma fração de segundos some de nossas vistas. E lá vamos nós procurando-o pela casa até encontrá-lo a milímetros de uma tomada.

Dia após dia, mês após mês, o bebê vai conquistando cada vez mais liberdade ao conseguir controlar melhor seus movimentos. E liberdade conquistada é difícil de ser cerceada. Ele não vai gostar nem um pouco de ouvir um não, ou melhor, de interferências em suas decisões. Se ele quer puxar o fio da televisão, por que temos que interferir? Afinal de contas, o fio está lá, ao alcance de suas mãozinhas, ele se arrastou até lá, esticou o braço, agarrou o fio e conseguiu puxá-lo. E para evitar o chororo começam as negociações. O leãozinho que se move sozinho após ser pressionado contra o chão não é muito mais legal do que o fio preto preso a parede? Ele não acha. O macaquinho que faz barulhinho e tem uma luz que acende no nariz não é muito mais legal do que o fio preto preso a parede? Ele não acha... A nossa sorte é que os bebês se dispersam com facilidade. E, de repente, espiar embaixo da cama da mamãe torna-se muito divertido. Quem precisa de um fio preto preso a parede?

Será que o BB Pedro vai engatinhar logo? Acredito que sim. Ele já se apoia nas mãozinhas e nos joelhos e se arrisca, mas como este movimento ainda o deixa inseguro, ele acaba esticando as perninhas, até se sentir confiante e sair se arrastando pela casa em busca de novos descobertas.

Prepare-se a curiosidade do seu bebê estará muito mais aguçada. Ele vai surpreendê-la!


sábado, 17 de novembro de 2012

O meu pai cantava para mim e hoje eu canto para você!

Quando eu era bem pequena, o meu pai costumava cantar para mim. Músicas portuguesas, músicas brasileiras, músicas divertidas, músicas românticas, declarações de amor...Músicas que até hoje ecoam na minha cabeça e alegram o meu coração. As vezes, sem mais nem menos, eu me divirto cantarolando uma delas, como por exemplo o hino de Portugal. Hoje, sem querer, lá estava eu, com lagrimas nos olhos, cantando para o meu filho fragmentos da mais bela música da minha infância.


Eu Não Existo Sem Você

Tom Jobim

Eu sei e você sabe, já que a vida quis assim
Que nada nesse mundo levará você de mim
Eu sei e você sabe que a distância não existe
Que todo grande amor
Só é bem grande se for triste
Por isso, meu amor
Não tenha medo de sofrer
Que todos os caminhos me encaminham pra você
Assim como o oceano
Só é belo com luar
Assim como a canção
Só tem razão se se cantar
Assim como uma nuvem
Só acontece se chover
Assim como o poeta
Só é grande se sofrer
Assim como viver
Sem ter amor não é viver
Não há você sem mim
E eu não existo sem você

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Shared wisdom from the heart


Minha cunhada trouxe de viagem para mim este delicioso presente. Um guia com pequenas dicas sobre a maravilhosa experiência que é ser mãe de um menino. Estou adorando suas lições/mensagens que falam direto ao coração.

The five keys
  • Pray for him everyday
  • Respect his father
  • Do everything in your power to creat a peaceful home
  • Feed him love, morals, values and integrity daily
  • Be a strong woman

Realize that your son will love you more intensely than anyone or anything else in the world.

The more you talk to him the sooner hell talk to you

Keep in mind that from the moment he stars crawling, he's tasted freedom.

Don't forget, he needs one on one attetion from you.

His tears will break your heart. So will his smiles.

Try as you might, you can't shield him from life.

Mother To Son: Shared Wisdom From the Heart

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

E aos 8 meses ele volta a chorar


É em torno dos 7 meses que o bebê começa a descobrir a sua individualidade e a perceber que não faz parte do corpo da mãe. E é nesta fase que ele entende que pode ser deixado sozinho e que os pais vem e vão ao invés de passar todo o tempo ao seu lado. E assim, a ansiedade e o medo de ser abandonado faz com que o bebê volte a chorar. Ele não quer ficar sozinho, não quer que os pais se afastem, principalmente por não saber quanto tempo eles vão demorar para voltar.

Há cerca de 2 semanas o BB Pedro começou a acordar chorando. Por duas, três, quatro ou cinco vezes, um berro choroso, tem me despertado durante a madrugada.Corro até o berço para encontrar um bebê sonolento e ao mesmo tempo assustado. Pego-o no colo e nino até que ele durma, mas quando vou colocá-lo novamente no berço a choradeira recomeça. A única forma encontrada para acalmá-lo foi levá-lo para a nossa cama. Nela ele se mexe pra cá, se mexe pra lá e acaba adormecendo, sem chorar. A proximidade dos pais é um grande conforto para o bebê. Sei que posso ter problemas por acostumá-lo a dormir conosco, mas nós optamos por não deixá-lo sozinho quando ele estiver desconfortável.

O tempo vai passar e o nosso bebê vai ganhar confiança e com ela a sua independência.Mas até lá, ele não se sentirá abandonado.

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Fui eu que fiz!


Esta semana veio carregada... mudanças estão em curso no trabalho, tivemos problemas de saúde na família, uma nova virose se apoderou do BB Pedro e o deixou ardendo em febre por 3 dias e para completar fomos abandonados pela nossa empregada.

A casa caiu, repetindo, a casa caiu! Senti como se esta famosa frase tivesse sido escrita para mim. "Não se anime quando estiver chegando ao fundo do poço, você sempre poderá encontrar um indivíduo cavando."

Mas é nestas horas que eu olho para o meu filho e acredito que tudo é possível. Saber que fomos capazes de fazer uma coisinha tão linda, tão perfeitinha e tão gostosa nos fortalece e nos faz acreditar que somos capazes de fazer qualquer coisa.

E se eu fosse uma poetiza, uma escritora ou uma compositora, eu diria:


"Quando olho no Teu olhar,
Eu vejo que sou tão feliz
Você chegou pra me alegrar
Ter você é tudo o que eu sempre quis
Cada dia mais eu quero dizer: Amo Você."


quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Maternidade, um emprego vitalício.


Por que a discussão realista sobre os problemas da paternidade causa tanto desconforto – e como ela pode ensinar os casais a sofrer menos.



"... A paternidade, que deveria ser o momento mais feliz da vida dos casais – de acordo com tudo o que aprendemos –, na verdade nem sempre é. Ou, melhor dizendo, não é nada disso. Para boa parte dos pais e (sobretudo) das mães, filhos pequenos são sinônimo de cansaço, estresse, isolamento social e – não tenhamos medo das palavras – um certo grau de infelicidade. Ninguém fala disso abertamente. É feio. As pessoas têm medo de se queixar e parecer desnaturadas. O máximo que se ouve são referências ambíguas e cheias de altruísmo aos percalços da maternidade, como no chavão: “Ser mãe é padecer no Paraíso”. Muitas que passaram pelo padecimento não se lembram de ter visto o Paraíso e, mesmo assim, realimentam a mística. Costumam falar apenas do amor incondicional que nasce com os filhos e das alegrias únicas que se podem extrair do convívio com eles. A depressão, as rachaduras na intimidade do casal, as dificuldades com a carreira e o dinheiro curto – disso não se fala fora do círculo mais íntimo e, mesmo nele, se fala com cuidado. É tabu expor a própria tristeza numa situação que deveria ser idílica.

A boa notícia para os pais espremidos entre a insatisfação e a impossibilidade de discuti-la é que começa a surgir um movimento que defende uma visão mais realista sobre os impacto dos filhos na vida dos casais. Seus adeptos ainda não marcham nas ruas com cartazes contra a hipocrisia da maternidade como um conto de fadas. Mas exigem, ao menos, o direito de falar publicamente e com franqueza sobre as dificuldades da situação, sem ser julgados como maus pais ou más mães por se atrever a desabafar. Por meio de livros e, sobretudo, com a ajuda da internet, eles começam a falar claramente sobre os momentos de angústia, tédio e frustração que costumam acompanhar a criação dos filhos. Nas palavras da americana Selena Giampa, uma bibliotecária de 35 anos, dona do blog Because Motherhood Sucks (A maternidade enche...), “a maternidade está cheia de momentos de pura felicidade e amor. Mas tudo o que acontece entre esses momentos é horrível. Amo ser mãe, de verdade. Mas tenho de dizer a vocês que, assim como qualquer outro emprego, muitas vezes eu tenho vontade de pedir as contas”. Com uma notável diferença: ninguém pode se demitir do emprego de mãe ou de pai. Ele é vitalício..."

 “Não falar sobre a parte ruim da maternidade só aumenta o drama dos pais e as expectativas irrealistas de quem ainda não é”.

Fragmento da matéria Filhos e felicidade - Revista Época - 19/10/2012



Sou a favor deste papo. As pessoas precisam saber que não é fácil, que não é um conto de fadas, mas que é... Mágico!

Tentei definir a maternidade: responsabilidade, compromisso, dedicação, isolamento, sufoco, exaustão, descobertas, encontro, continuidade, realização, plenitude, amor, alegria, diversão, magia... mas a lista é infinita. Sentimos tantas coisas, enfrentamos tantas coisas, sobrevivemos à tantas coisas. Então, por que será que somos capazes de repetir esta experiência e, por vezes, mais de uma vez? Por uma simples questão de pesos e medidas. Colocamos na balança e vemos que vale a pena!

Vou esperar até que o seu bebê olhe assim para você para então batermos este papo. Podemos até cuspir cobras e lagartos mas, com certeza, teremos sorrisos estampados nos rostos e lagrimas nos olhos!



Meu querido macaquinho


O BB Pedro entende perfeitamente a função de suas mãozinhas - pegar objetos, balançar objetos, esfregar os olhinhos, puxar o próprio cabelo, virar, levar o pé a boca, apoiar-se para levantar o tronco, "escalar" o berço, movimentar-se de um lado para o outro (ele gira sobre a própria barriga como um pequeno pião), etc - elas estão sempre trabalhando.

Ele também já descobriu os pezinhos e o quanto eles podem ajuda-lo a realizar tarefas. Imaginei assim que o próximo passo seria engatinhar mas eu estava enganada.

Pezinhos e suas principais aplicações:
  • Fazer barulho: Ele bate os pezinhos quando acorda para chamar a nossa atenção;
  • Aliviar a coceira dos dentinhos que estão nascendo: Ele esfrega os dedinhos do pé na boca;
  • Dar impulso: Ele apóia os pezinhos na mesa, quando está no cadeirão, e se joga para trás fazendo gracinhas;
E agora a melhor delas:
  • Pegar objetos: Ele usa os pezinhos para pegar coisas e trazê-las até as mãozinhas. Esta semana ele puxou com os dedinhos do pé uma mecha do meu cabelo até poder prendê-la entre os pezinhos para depois trazê-la até as mãos e, por fim, levá-la à boca. Ele arquitetou um plano mirabolante para alcançar seu objetivo e não deve ter entendido por que eu cai na gargalhada. Meu querido macaquinho!

Vejam a desenvoltura com que os pezinhos levam o brinquedo até as mãozinha. rsrsrs







segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Os primeiros dentinhos do bebê


É por volta dos 6 meses que os dentinhos do bebê começam a aparecer. Os incisivos inferiores são os primeiros a dar as caras, seguidos pelos incisivos superiores e depois pelos laterais. A dentição completa, com 20 dentes-de-leite, deve ser esperada lá pelos 3 anos de idade.

Quando os dentinhos estão nascendo, mas ainda não romperam a gengiva, o bebê já sente o desconforto. Coceira e excesso de saliva são os sintomas iniciais. É nesta época que o bebê começa a levar tudo a boca. Ele também começa a testar a mordida e é quando aquela pobre mãe que ainda está amamentando é pega de surpresa.

O bebê Pedro já tem 2 dentinhos, eles chegaram acompanhados de um pouco de febre, o que é muito comum. Ele também começou a babar bastante (meu pequeno buldogue) e a usar o dedinho polegar para esfregar a gengiva. Meu bebê chupa o dedo e com a chegada dos dentinhos, o polegar esquerdo andou um tempinho em carne viva. A gengiva coçava, o dedo ia parar na boca, ele ensaiava a mordida e machucava o dedo. Ele chorava e tirava o dedo da boca. Mas ai a gengiva coçava e o dedo ia parar na boca e ele ensaiava a mordida...  foi difícil controlar este esquema e proteger o pequeno polegar esquerdo. Nossos principais aliados foram os mordedores. Passamos a tê-los sempre a mão e a oferece-los ao BB Pedro o tempo todo.

Dica: Prefira mordedores de borracha, mais resistentes e com relevo, eles ajudam a coçar a gengiva e distraem o bebê.

Dica: Mantenha o babador por mais tempo no bebê e evite ter a casa toda babada.



sábado, 20 de outubro de 2012

Entulhando a casa IV - O bebê e seu cadeirão.


Quando o bebê começa a ensaiar a posição sentado é chegada a hora de comprar o famoso cadeirão. Nada mais prático do que ter o bebê sentado sozinho para comer.

Traumatizada com o espaço que esta "pequena peça" ocupa e com o fato de nossa casa ter se tornado um território ocupado por um pequeno ditador conhecido como BB Pedro. Comecei uma pesquisa em busca de uma opção mais "friendly".

Encontrei 4 produtos aqui no Brasil:
  1. Cadeirão - O tradicional. O trambolho!
  2. Cadeirão de encaixar - A alternativa. Opção comprada por nós - Cadeirão para refeição Burigotto.
  3. Cadeirão suspenso - O mais prático. Esta é a opção que mais nos agradou, mas infelizmente a nossa mesa de jantar não permitiu o seu encaixe 
  4. Cadeirão de vestir - A mais simples. A ideia é barbara, mas achamos a proposta pouco confortável para o bebê.
Hoje, com 7 meses, o BB Pedro fica sentado sozinho por algum tempinho para depois tombar de lado. Mas a mesa de jantar já se comporta como um mocinho e, em seu cadeirão, acompanha os pais em todas as refeições. Coisinha fofa da mamãe!



1) Cadeirão - peça com bandeja


2) Cadeirão de encaixar - peça com bandeja






3) Cadeirão suspenso - peça sem bandeja

4) Cadeirão de vestir - peça sem bandeja
nino

Enfermeira, babá, ter ou não ter?


Se você mora na mesma cidade em que moram seus pais, sogros e familiares, e pode contar com algum apoio, eu diria: você não precisa de uma enfermeira.

Se este não for o caso e você tiver que fazer tudo sozinha, eu diria: contrate uma enfermeira para os primeiros 30 dias.

Se você precisa de muitas horas de sono para sobreviver, eu diria: mantenha esta enfermeira por pelo menos 90 dias. É a partir dos 3 meses que o bebê começa a dormir um pouco mais a noite, que as cólicas vão embora e que você já está mais do que escolada para se virar sozinha.

Morando em SP, longe da família e com um marido que trabalha MUITO, optei por contratar uma enfermeira para os primeiros 30 dias. O apoio foi importante, mas ela trabalhou pouco. Apaixonada pelo filhotinho que acabava de chegar, passei todo o tempo que pude grudada nele. E ao final de 30 dias mergulhei na louca aventura que foi ficar sozinha com ele pelos 5 meses que se seguiram. A dedicação 24/7 é puxada, mas eu faria tudo outra vez.

Ser a primeira a vê-lo:
  • ensaiar os primeiros sons
  • acompanhar movimentos com os olhos
  • levantar a cabeça
  • ensaiar o primeiro sorriso
  • virar sozinho
  • esticar os bracinhos para pegar objetos
  • esticar os bracinhos para pedir colo
  • etc
  • etc
Não tem preço, ou melhor tem um precinho que pude pagar de olhos fechados.

Hoje, aos 7 meses, o meu bebê passa 12h na escolinha para que eu possa passar 9h no trabalho. Cuidar do bebê e trabalhar ao mesmo tempo significa dedicar-se pouco a ele e quase nada a você. E é nessa hora que começo a me perguntar se devo contratar uma babá. Eu nao considerava isto antes. Sempre achei que nós cuidamos de nossos filhos por amor e que deveriamos poder faze-lo ao inves de ter que contratar alguem para desempenhar o nosso papel.

Estamos assim redesenhando a rotina. Mudaremos o horário de nossa assistente do lar. Ela passará a trabalhar das 12h as 21h e vai dormir as sextas-feiras. E estamos a procura de uma folguista para ficar conosco 1 sábado a cada 15 dias. 

Vamos nos preservar um pouco para que o BB Pedro possa ter sempre o melhor de nós.

Mas não pergunte duas vezes se eu gostaria de ficar com este sorriso só para mim.

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Frases que só agora começaram a fazer sentido


Durante a gravidez ouvimos muitas histórias e recebemos muitas dicas e conselhos. Mães e pais experientes falam sobre aquele futuro tão próximo e aumentam a nossa expectativa. Com a chegada do bebê, as histórias vão se confirmando uma a uma.

Estas frases não foram criadas por estas pessoas, mas foram usadas por elas, para compartilhar a emoção que é "ser mãe" ou "ser pai".

"Ser mãe é ver o seu coração bater fora do corpo."
Renata, mãe da Catarina e do João Pedro

"Ser mãe é padecer no paraíso."
Rosa, mãe de Pedro, Anna e Isabel

"Ser mãe é descobrir que podemos fazer em 20 minutos o que antes nos tomava 1 hora."
Fabrícia, mãe da Laís

"Ser mãe é descobrir que a sua vida não pertence mais a você."
Marcelo, pai da Bia.

"Filhos são como jogos de vídeo game, uma nova fase é sempre mais difícil do que a anterior."
Fabio, pai de 3 meninos

"Cada nova vida que nasce  é a chegada de um novo alguém capaz de mudar o mundo."
Marco, pai da Valentina

"Criança é como leite, se tirar o olho derrama."
Air, avó de maria Clara e João.

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

A primeira virose do meu bebê



Voltei a trabalhar no dia 17 de setembro e no dia 19 de setembro uma virose atacou o nosso pequeno. O retorno ao trabalho já não é fácil, imagine com esta sobrecarga...

Rotavírus? Alimento estragado? Intolerância a gema de ovo? Dentinhos nascendo? Um coleguinha doente? Não identificamos a causa, mas o efeito foi violento. De um dia para o outro o cocô virou água e permaneceu em estado liquido por 8 dias.

E foi assim que começou mais uma maratona.  Corre, liga para a pediatra, coloca o bebê de dieta, monitora a temperatura dele, invade a farmácia mais próxima, aumenta o estoque de fraldas, monta um esquema diferenciado para lavar e secar body e calça...

O BB Pedro não se deixou abater, continuou ativo e se alimentando bem mas, a cada duas horas, passava mal. E as fraldinhas não resistiam. Uma manhã me apavorei quando, ao ouvi-lo reclamar, fui até o berço e o encontrei deitado sobre uma pocinha de cocô. Ele foi dali para o chuveiro. E todo o resto para o tanque. Minha vontade era pegar o berço com tudo dentro e jogar na máquina de lavar.

Montamos um plano de ação para combater a virose:
  • Trocamos o hipoglós por dermodex tratamento (a diarreia causa assaduras)
  • Trocamos o suco de laranja por água de coco (Além de refrescante, ela é nutritiva e possui sais minerais, como o sódio e o potássio, que regulam o equilíbrio dos líquidos no organismo.)
  • Suspendemos o mamão
  • Aumentamos o consumo de banana e maça
  • Retiramos as verduras da sopa  (elas são ricas em fibra)
  • Retiramos a gema de ovo da sopa 
  • Passamos a hidrata-lo com Pedialyte 45 (60ml após cada troca de fralda)*
  • Passamos a medicá-lo com florax (1 x ao dia)*
  • Passamos a controlar a temperatura 4 vezes ao dia
  • Passei a levantar mais vezes a noite para ver como ele estava.
* Não faça o uso desta medicação sem consultar o seu pediatra.

Não conseguimos minimizar a virose, que se estendeu por 8 dias, mas mantivemos o BB Pedro muito bem hidratado e com o quadro clínico normal. Ele emagreceu um pouco, mas não perdeu o apetite e já voltou a ganhar peso. Esta foi a nossa pequena vitória.

 Mas como dizem as mães experientes: "Esta é a primeira de muitas, vá se acostumando."

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

A mulher e a licença maternidade


Comecei a trabalhar aos 18 anos e não parei mais. Aos 39, com a chegada do BB Pedro, ganhei o direito a licença maternidade. E por 6 meses trabalhei mais do que em qualquer outro momento da minha vida.

Um dos sábios conselhos que recebi ao longo da minha vida profissional foi - "encontre paixão no que você faz e viva com mais entusiasmo". Sempre fui uma publicitária feliz, mas foi cuidando do meu bebê em um regime 24/7 que encontrei esta paixão, o que não chega a ser uma surpresa, todas as mães devem se sentir assim.

Durante a gravidez a mãe é o centro das atenções, mas aos poucos fica claro que ela é, na verdade, a transportadora (cuidadora) de uma carga muito valiosa. E não pense que ligaremos para isto. Na sala de parto, ao ouvir pela primeira vez o choro do nosso bebê, nos tornamos eternamente devotas a uma felicidade maior. Seremos as primeiras a colocar o bebê no centro das atenções e a nos esquecer de nós mesmas.

Saldo da licença maternidade:
  • 3 meses sem dormir
  • 3 meses sem sair de casa
  • 3 meses sem fazer as unhas
  • 3 meses sem tomar um banho que dure mais do que 5 minutos
  • 3 meses dormindo 5h por noite
  • 2 tombos por exaustão
  • 10 visitas à pediatra
  • 6 visitas a clínica de vacinação
  • 13 meses sem pintar o cabelo
  • e 6 meses com um sorriso bobo estampado no rosto
Principais atividade:
  • 4 horas/dia dedicadas ao estimulo do bebê
  • 1 hora/dia dedicada ao banho
  • 1 hora/dia dedicada ao banho de sol
  • 1 hora de 3 em 3 dias para lixar as unhas do bebê
  • 8 trocas de fralda por dia
  • 8 mamadas por dia
Mas um dia a licença maternidade chega ao fim. E surge uma vontade louca de colocar o pequeno de volta na barriga. Não seria este o único jeito de termos certeza de que ele estará bem? Com 6 meses, ele ainda é tão pequenino e tão indefeso. Não consigo parar de pensar que felizes são os cangurus!








sábado, 15 de setembro de 2012

SP - RJ - SP de avião com o bebê.


Viajar de avião com o bebê não é tão simples como imaginávamos, envolve uma série de detalhes.

Na compra da passagem, pela internet, é preciso informar sobre a presença de um bebê, mesmo que ele ainda não venha a ocupar um assento.

No check in é preciso informar que você vai despachar o carrinho na porta do avião. Você receberá um saco plástico enorme que servirá para embalar o carrinho quando ele for retirado pela equipe de terra da cia aérea. Peça pela etiqueta "Frágil" e sinta-se ao menos confortada de que ela talvez seja respeitada.

O carrinho viaja junto com as bagagens. E a TAM exige que você assine um termo eximindo a empresa de qualquer responsabilidade sobre danos causados a ele durante o voo já que este não será despachado em sua embalagem original. Isso mesmo, se eles destruírem o carrinho durante a viagem o problema é seu. Segundo a TAM, trata-se de regra da ANAC.

Ainda dentro do avião você precisa avisar ao comissário se quer receber o carrinho na porta do avião ou na esteira rolante.

A troca de fraldas foi uma aventura a parte. Não arriscamos fazê-la no aeroporto, os banheiros tem muito movimento. No banheiro do avião o trocador de parede posicionado fica posicionado logo a cima do vaso sanitário. Na verdade, um mini trocador, já que estamos falando de um mini banheiro. Assim, para trocar a fralda do nosso pequeno, optamos por um trabalho em equipe. Deixamos a porta aberta e, enquanto eu trocava a fralda, o meu marido atuava como um verdadeiro instrumentador.

No interior do avião você não poderá ocupar as poltronas da primeira fila por causa do Airbag e também não poderá ocupar as poltronas sobre as asas por causa da saída de emergência. Enfim, o bebê viaja no colo, naquele aperto que já nos é tão conhecido.

Nós levamos o canguru ou BabyBjorn e o BB Pedro ficou em segurança a maior parte do voo. Ele não se assustou. Curioso, como ele só, ficou observando o movimento. Já em pleno voo, e um pouco entediado, reclamou, mas não chegou a chorar. Dizem que os bebês choram ao voar pela pressão sentida nos ouvidos. Mas o nosso pequenino ela não pareceu incomodar.

Quando você viaja com um bebê de colo e não compra um assento para ele, você não ganha o direito de transportar uma bagagem extra. E assim despachamos duas malas de bordo, sendo uma com as coisas do bebê e outra com as minhas roupas. Meu pobre marido foi obrigado a caber em uma mochila que carregou durante toda a viagem. E lá estávamos nós... 2 retirantes desfilando por Congonhas, ele com a mochila e o bebê no canguru e eu com uma maxi bag e uma super maxi baby bag.

Entre sair de casa (SP), resolver tudo no aeroporto, voar e chegar à casa da minha mãe (RJ) levamos 4h30. Para a mesma viagem de carro (SP - RJ) gastamos 5h30. Estamos nos perguntando até agora se vale a pena encarar a função aeroporto???



quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Pérolas que a gente escuta quando...


Durante a licença maternidade a mãe passa muito tempo em casa. Sim, ter um bebê "is a full-time JOB" e nos exige bastante.

No início, meu pequenino deu muito trabalho, como não poderia ser diferente, e assim passei 3 meses dentro de casa, eu repito dentro de casa... E nós nem moramos em uma casa... Você sabe o que significa isto para uma geminiana? Eu sei! Por vezes encontrei a luz recebendo visitas carinhosas de amigas e amigos queridos mas, a maior parte deste tempo, eu passei sozinha com o meu bebê. O que eu repetiria mil vezes, conhecendo hoje a bonança que nos espera logo ali no 4 mês de vida dos pequeninos.

Não foram poucas as vezes em que tive que esperar o meu marido chegar do trabalho, lá pelas 22h, para conseguir tomar banho e trocar a roupa que eu usava desde a hora em que levantei. Bom, levantei não é bem o termo já que nesta fase eu não dormia.

E assim a vida social se resumia a algumas visitas, poucas horas dedicadas ao marido, vários telefonemas para a mãe e a sogra e a longos papos com a profissional do lar que nos da apoio nos afazeres domésticos.

Já sei tudo sobre a vida da nossa ajudante. Ela é uma pessoa maravilhosa, super dedicada ao nosso lar e apaixonada pelo nosso bebê. É uma pessoa simples, nasceu na Bahia, tem várias irmãs, mora com 4 delas, o filho mais novo tem 10 anos e da muito trabalho, a filha de 14 anos já é uma moça e aproveita muito as roupas que não estou mais usando, frequenta a Comunidade Evangélica Sara Nossa Terra, etc, etc, etc.

E em meio a estas nossas conversas escuto coisas como:

O boris do BB Pedro manchou. O que será que ele comeu na escolinha? (boris = body)

A humildade está trazendo uns bichinhos para a cozinha. (humildade = umidade)

Estou louca para ver o BB Pedro gatinhando pra todo lado! (gatinhando = engatinhando)

Estas são as últimas pérolas que registrei. E assim, depois de algum tempo, decidi que iria ajudá-la, e por vezes, expliquei a ela a diferença entre o que ela falou e o que ela gostaria de falar. Torço para que ela não tenha ficado incomodada com a minha intervenção.

E, mesmo com o coração muito apertado, estou feliz em voltar a trabalhar. Meu bebê já está na escolinha e eu precisoooooo ver gente e precisoooooo voltar a falar "marketês".




terça-feira, 11 de setembro de 2012

When is it okay to ask a woman if she is pregnant?


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  • WHEN TO ASK A WOMEN IF E IS PREGNANT...

  • When To Ask A Women If She Is Pregnant...

Bebê, é hora da sopinha!


Depois de um mês brincando de comer frutas o bebê está pronto para a sopa. A mastigação já não é mais uma surpresa, ela foi testada com as frutas. E hora de ampliar a experiência dos sabores, é chegada a vez dos salgados.

Na fase do leite, o bebê ainda não faz escolhas. Leite é leite ralo, encorpado, suave, forte... leite! A preferência começa a aparecer na fase das frutas. O BB Pedro não recusou uma fruta em especial, mas sempre aceitou melhor o mamão. Difícil será reconhecer a rejeição a um dos ingrediente da sopa, com sua misturinha de sabores. Por hora ficamos na torcida para que todos eles sejam bem-vindos.

A primeira sopa do bebê deve conter: 1 carne + 2 legumes + 1 verdura. Temperados apenas com cebola, salsa e pouco sal.

O preparo é muito simples:
  • Leve ao fogo 1/2 litro de água, com a carne, os legumes e a verdura.
  • Cozinhe em fogo baixo até que todos os ingredientes amoleçam.
  • Retire da panela e passe em uma peneira de trama fina. A sopa deve ficar com consistência de purê. Não usar liquidificador. 
  • A carne não passará pela peneira. Coloque-a em um pratinho e pique até que os pedacinhos fiquem mínimos. Depois misture-a novamente a sopa.
  • Espere esfriar. Sirva ao bebê 150g de sopa morna.
Opções:
  • Carnes: carne de vaca, frango ou fígado
  • Legumes: batata, cenoura, mandioquinha, chuchu, abobrinha, cará, abóbora, inhame, batata doce, beterraba, mandioca.
  • Verduras: agrião, alface, almeirão, brócolis, espinafre, couve, escarola, vagem, couve-flor, salsão.
A sopa deve ser servida, inicialmente, como almoço, entre 11h e 12h, substituindo uma mamada. Ela deve ser introduzida gradativamente, até que o bebê passe a consumir 150g por refeição. A segunda sopa diária só deve ser oferecida ao bebê quando ele estiver comendo bem estas 150g. Ela será servida como jantar entre19h e 20h.

Após 15 dias de sopa (150g) pode-se juntar a ela 1 gema de ovo. Mas, o bebê não deve comer ovo todos os dias, oferece-o no máximo 3 vezes por semana. Não utilize a clara.

O BB Pedro começou a comer sopa na escolinha. Nos primeiros 3 dias ele aceitou entre 6 e 8 colheres e após 1 semana alcançou a marca de 150g. Nós encaramos esta batalha no final de semana, em seu 4 dia de sopa.

O BB Pedro não é muito apaixonado por seu babador de silicone, que ele puxa, estica e empurra o tempo todo. E ele é um bebê que chupa o dedo. Junte estes dois temperos a sopa e prepare-se para uma bela lambança. Entre colheradas ele sacode o babador e leva o dedo à boca, espalhando pelo seu rosto e por toda a casa uma boa parte das 150g de sopa.

Como já dizia um amigo: "Filho é como videogame, a nova fase é sempre mais difícil que a anterior."

Vejam aqui com seus próprios olhos:




Combinações preparadas na escolinha:
  • Carne de vaca + batata + cenoura + agrião
  • Frango + mandioca + abóbora + almeirão
  • Fígado + inhame + beterraba + brócolis
  • Carne de vaca + mandioquinha + abobrinha + vagem
  • Frango + cará + batata-doce + couve-flor

Dica: Se você optar por oferecer ao bebê músculo como a carne de vaca, prepare a sopa na panela de pressão para que ele amoleça bem.



segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Cuidados com o bebê no trocador


Quando o BB Pedro chegou em casa, ele era tão pequenino que cabia no trocador virado de frente para mim. Na época, nos preocupávamos apenas em não apertar demais nem de menos a fralda e em evitar os jatos de xixi.

Hoje ele mal cabe no trocador.

Depois de mais de 1.000 trocas de fralda, com diferentes níveis de dificuldades, como por exemplo, em uma cadeira levada para o minúsculo banheiro do restaurante Toca do Siri (feito que não teria sido possível sem a ajuda da amiga Pat B.), o fato do bebê estar virado para cá ou para lá pouco importa.

Com o tempo, nossa atenção está toda voltada para a segurança do bebê frente ao espaço disponível para a troca da fralda. Principalmente pelo fato de que esta atividade passa a ser realizada com um bebê em pleno movimento.

O BB Pedro está impossível. Por estar quase sentando, ficar deitado para ele perdeu completamente a graça. É um tal de virar e desvirar, escorregar o corpo, bater as pernas, ele simplesmente não para quieto. Agora reúna todos estes movimentos a troca de fraldas, multiplique por 8 trocas/dia e por 7 dias... Pois é, o trocador acaba de se tornar um tanto quanto perigoso. São muitas as histórias sobre bebês que caem do trocador...

Dica: Tenha sempre a mão tudo o que você precisa para a troca de fralda, seja ela uma fralda com número 1 ou número 2. Se perceber que algum item está faltando coloque o bebê no berço para ir buscá-lo.

Dica: Nunca, eu digo nunca, deixe o bebê sozinho no trocador, nem mesmo por alguns segundos para alcançar uma roupinha na gaveta inferior da cômoda. Um impulso indefeso pode levar o bebê ao chão. Coloque o bebê no berço, resolva o que for necessário e traga-o novamente para o trocador.

Dica: Não troque o bebê falando ao telefone. Tenha toda a sua atenção voltada para o bebê. Uma troca de fralda não leva mais do que alguns minutinhos.

Dica: Oriente sua mãe, irmãs, sogra, avós, primas, babá ou qualquer outra pessoa que possa ajudá-la com uma troca de fralda sobre a imprevisibilidade dos pequeninos.

Dica: Não mantenha no trocador brinquedos ou enfeites que possam chamar a atenção do bebê. Isto o deixará ainda mais ativo.

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

O bebê e as suas descobertas


O BB Pedro não é um bebê precoce. Todos os meses quando o levamos à pediatra ela nos faz perguntas relacionada à evolução dele e, muitas vezes, a nossa resposta é ainda não. Mas, uma semana depois, o pequeno nos surpreende. Sim, nós sabemos que cada bebê tem o seu tempo. Mas, o tempo do BB Pedro precisava ser: consulta com a pediatra + 1 semana? Será que ele gosta de um suspense? Será que ele gosta de chamar a nossa atenção? Ou será que ele é parecido com os pais deles... e gosta de fazer as coisas muito bem feitas. rsrsrsrs

Com 3 meses:
  • Pediatra: Ele já descobriu as mãozinhas? 
  • Nós: ainda não
  • BB Pedro: 1 semana depois ele ficava hipnotizado olhando para as mãos, abrindo e fechando os dedinhos. Poucos dias depois ele chupava todos os dedos das mãos.

Com 4 meses:
  • Pediatra: Ele já estende as mãos para segurar as coisas?
  • Nós: ainda não
  • BB Pedro: 1 semana depois ele agarrou o móbile de sua cadeirinha e fez repetir sua musiquinha por horas e horas a fio.

Com 4 meses:
  • Pediatra: Ele já descobriu os pés? 
  • Nós: ainda não
  • BB Pedro: 1 semana depois ele passava horas em forma de L tentando entender o que eram aqueles dois pãezinhos sobre os quais ele tinha adquirido controle. O espertinho passou a usar os pés para me acordar. Ele não chorava mais a noite, ele batia com os pés na cama até alguém aparecer.

Com 5 meses: 
  • Pediatra: E como está a coordenação dele, o controle sobre as mãos?
  • Nós: ainda sem muitas mudanças
  • BB Pedro: 1 semana depois ele me vez derramar algumas lágrimas ao estender os bracinhos e pedir colo pela primeira vez. Eu esperava por isto desde o dia em que ele nasceu. Não preciso dizer que logo depois os seus bracinhos passaram a ser estendidos para tudo e para todos, pestinha!

Com 6 meses:
  • Pediatra: Ele já está segurando os pés, eles já foram parar na boca?
  • Nós: ainda não
  • BB Pedro: 1 semana depois ele passou a chupar o dedão do pé durante as trocas de fraldas. Hoje com 6 meses e 2 semanas, ele está mais pra tatu bola do que pra qualquer outra coisa.

Hoje o nosso pequeno é super ativo. Controla perfeitamente as mãos e os pés, vira para lá e pra cá com facilidade. Presta atenção aos sons e segue com os olhos e a cabeça os movimentos. Fala sem parar o dia todo. Da grandes sorrisos quando se vê no espelho. Estica os braços e abre a boca quando vê a mamadeira, assiste novela com a mamãe, etc. Se o BB Pedro precisa de 1 semana a mais para fazer as coisas bem feitas, quem somos nós para reclamar.

Estas são apenas algumas das perguntas que a pediatra nos fez. Vocês vão se deparar com muitas outras, preparem-se.

Pedindo colo pra mommy:


Tatu bola:



sexta-feira, 31 de agosto de 2012

O kit do bebê para a escolinha


Quando o bebê começa a ir para a escola, seu guarda-roupa começa a crescer. Além da roupinha que ele veste a escolinha espera receber, diariamente, 2 mudas de roupa para trocas eventuais. Oi? Quase enlouqueci ao pensar que eu teria que ter 15 kits de roupa semanais a disposição.

Olhei para a gaveta da cômoda onde guardava as peças tamanho 6 meses do meu bebê e percebi que estava atrasada. E foi assim que me entreguei as promoções de inverno das lojinhas de bebê. As vendedoras da Green, Paola Da Vinci e Zara Kids eram só sorrisos ao me ver passar... Bons tempos eram aqueles em que eu alegrava as vendedoras da Animale e da Bob Store.

Quando engravidei um grande amigo me disse: "Seus tempos de patricinha acabaram. Seu corpinho já não é mais seu. Em breve, a sua vida não será mais sua. Espere e verá." E o que soou como uma profecia era na verdade a voz da experiência... Ele estava coberto de razão.

Voltando ao kit escolinha... A nossa sorte é que a partir dos 5 meses, o bebê passa a aproveitar suas roupinhas por mais tempo. Ele já não ganha 1 kg ou cresce 3 cm por mês. E foi assim que a gavetinha de 6 meses do BB Pedro ganhou vida.

Kit escolinha:

  • 1 Bolsa de bebê tamanho médio
  • 1 Toalha com capuz
  • 1 Toalha fralda
  • 1 Sabonete líquido 
  • 1 Hipoglós
  • 6 Fraldas por dia
  • 2 mudas extras de roupa (body + calça + casaquinho + meias ou body + macacão + meias) 
  • 1 soninho para ficar no berço
  • 1 manta quentinha
  • 3 babadores
  • 1 paninho de boca
  • 2 sacos plásticos (1 roupa suja e 1 toalhas molhadas)
  • 2 chupetas (se o seu bebê usar chupeta)
Este é um kit escolinha para o mês de agosto. Se o seu for um kit de verão, considere 1 bermuda e 1 manta de malha.

Na escolinha do meu bebê, a alimentação está incluída na mensalidade. Não preciso fornecer o leite nem as frutas ou a sopa, tudo é comprado e preparado pela escola. Ufa!

Em seu primeiro dia de aula, o bebê recebe uma agenda. É através dela que nós acompanhamos o dia do nosso bebê na escola. Eles registram tudo, se comeu, o que comeu e a que horas, se dormiu, se fez número 1 ou número 2, se passou bem, etc.  

Roupinhas para a escolinha:














quinta-feira, 30 de agosto de 2012

O bebê e as frutas


Com 5 meses os bebês já podem ingressar no maravilhoso mundo dos sabores. Sim, por que nada mais azedinho do que os leites que eles tomam em seus primeiros meses de vida. É com 5 meses que as portas se abrem para as frutas e que a grande experimentação começa.

Nossa pediatra liberou:
  • suco de laranja lima (60 ml) - coado,
  • banana (1 pequena) - amassadinha ou
  • maça (1/2) - raspadinha ou
  • mamão papaia (1/2) - amassadinho ou
  • melão (1 lasca) - amassadinho ou
  • melancia (1 lasca pequena) - amassadinha.
O suco entra na parte da manhã, entre mamadas e as frutas no meio da tarde, também entre mamadas. A proposta não é substituir mamadas, mas te-los como lanchinhos complementares. Sim, a mamada que se seguirá ao suco ou a fruta ficará um pouco prejudicada, mas não pode ser substituída.

O suco é mais ralo do que o leite, então sempre o oferecemos ao meu bebê em um bico de mamadeira com menos furinhos. Se hoje ele mama o leite no bico 4*, o suco será colocado em uma mamadeira com bico número 3*. 

* Para entender sobre os bicos de mamadeiras, por favor, leia um post anterior dedicado ao assunto mamadeiras. Obrigada.

O BB Pedro aceitou o suco de laranja lima logo de cara. Os 60ml desaparecem em segundos. E se nós  oferecermos 90ml ele mama... Meu pequeno guloso.

Já as frutinhas são um caso a parte. Como ele passou 5 meses apenas sugando, o ato de mastigar é uma novidade estranha. A cada colherada de fruta, meia porção volta pelo queixo junto com uma caretinha. Ele se diverte conosco devolvendo metade de tudo que come. 

No início o bebê não vai comer toda a quantidade indicada como uma porção para cada fruta. Ele fará uma evolução gradativa.

A frutinha que ele aceitou melhor foi o mamão, logo a mais colorida delas, e assim ele vem tingindo as roupas dele, as nossas, babadores, paninhos de boca, o chão, o tapete, a cadeirinha, etc. Recentemente ele aprendeu a soprar com a boquinha meio fechada e a achar graça nisto e vem adorando faze-lo com a boca cheia de mamão. A hora do mamão é uma farra.

Para esta iniciação, vocês vão precisar de alguns apetrechos novos:
  • Babador de plástico (com regulagem para o pescoço do bebê)
  • Colher longa de silicone (nossa colher muda de cor quando a comida está quente)
  • Prato de silicone com borda alta. (nosso pratinho tem borda alta removível . Compramos da OXO)

Divirtam-se agora, acompanhando, ao vivo e a cores, um lanchinho de mamão:













terça-feira, 28 de agosto de 2012

A Disney sempre consegue nos emocionar...


Adoro este clássico de animação da Disney. Quando ele foi lançado em 1999, eu estava muito distante da maternidade. Mas já naquela época, esta música no contexto do filme mexeu muito comigo. Foi descobrindo que estava grávida de um menino que ela me voltou a cabeça de repente. Ouvi You´ll be in my heart  muitas vezes enquanto pensava no meu bebê e conversava com a minha barriga. Quando o BB Pedro nasceu, quase carequinha e com um topetinho de cabelo bem no meio da cabeça eu o abracei apertado e pensei: Chegou o meu pequeno herói.




Tarzan Soundtrack - You´ll be in my heart by Phil Collins:
http://www.youtube.com/watch?v=JIVaUcE4kAM

Come stop your crying It will be alright
Just take my hand, hold it tight
I will protect you, from all around you
I will be here, don't you cry

For one so small, You seem so strong
My arms will hold you
Keep you safe and warm
This bond between us, can't be broken
I will be here don't you cry

(Chorus)
Cause you'll be in my heart
Yes, you'll be in my heart
From this day on
Now and forever more

You'll be in my heart
No matter what they say
You'll be here in my heart
Always


Why can't they understand
The way we feel?
They just don't trust
What they can't explain
I know we're different but, deep inside us
We're not that different at all

And you'll be in my heart
Yes you'll be in my heart
From this day on
Now and forever more


Don't listen to them
Cause what do they know
We need each other
To have, to hold
They'll see in time
I know

When destiny calls you
You must be strong
I may not be with you
But you've got to hold on
They'll see in time
I know


We'll show them together


Cause you'll be in my heart
Believe me you'll be in my heart
I'll be there
From this day on
Now and forever more

Ooo... you'll be in my heart 
(you'll be here in my heart)

No matter what they say
You'll be here in my heartI'll be there
Always

Always


I'll be with youI'll be there for you always
Always and always

Just look over your shoulder
Just look over your shoulder
Just look over your shoulderI'll be there always 

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Quando o bebê reconhece o chamado?


Em torno dos 6 meses, o bebê começa a responder ao ser chamado pelo nome, na verdade a demonstrar que reconhece o próprio nome. Nosso pequeno fez 6 meses no domingo e ele ainda não olha em nossa direção quando o chamamos. Cada criança tem o seu tempo de resposta mas a expectativa dos pais é sempre grande.

Fico me perguntando: Será que o BB Pedro não responde ao chamado por que nós o chamamos por muitos nomes diferentes?
  1. Nome
  2. Apelido
  3. Primeira sílaba do nome
  4. BB Pedro
  5. Meu bebê
  6. Meu amor
  7. Filhinho
  8. Filhotinho
  9. Pequeno
  10. Molequinho do Daddy
  11. Pinguinho
  12. Batatinha
  13. Chumbinho
  14. Gosminha
  15. etc.
De tanto refletir a respeito decidi usar, prioritariamente, o seu apelido e aguardar por uma resposta. Mas, até o momento, só consegui algumas lindas caretinhas!









O bebê e a primeira semana de Escolinha.


Nesta fase de adaptação o meu bebê tem ficado umas 4h na escolinha. Nós fechamos o primeiro mês em meio período, ou seja, 6h/dia, mas eu não aguento de saudades e sempre pego ele um pouco antes.

Em sua segunda semana ele já tem uma programação de atividades com diferentes estímulos. Músicas, leitura de histórias, observação no espelho, siga a luz da lanterna, bola de exercício, brinquedos sonoros, exercícios motores, etc. Ele vem se adaptando bem. Está sempre super ativo, não recusa as mamadas oferecidas e não tem problemas para dormir na escolinha. Chega lá sempre sorrindo, não estranha o colo das enfermeiras e quando vou busca-lo não fica feliz em ir embora.

Este final de semana, levei a minha sogra e o meu bebê para um passeio na pracinha de Vila Nova Conceição. Em uma paradinha para um delicioso sorvete encontramos a coleguinha de turma do BB Pedro. Me apresentei aos pais dela e disse que conhecia a filhinha deles. Conversamos por poucos minutos e eles falaram que ela vai à escolinha desde os 4 meses e que foi muito bom para ela. (A princesinha tem hoje 11 meses). A mãe vira-se para mim e diz: Não se preocupe a adaptação é complicada, mas passa rápido. E então eu, com lágrimas nos olhos, respondi: Eu sei, mas é tão difícil. E lá estava eu chorando outra vez e na frente de estranhos.

Hoje, o BB Pedro ficou na escolinha das 10h30 as 15h30. Quando cheguei para busca-lo, a enfermeira o colocou no carrinho e levou-o até a porta. Ele não tirava os olhos dela, quase morri. Fiquei chamando-o com os meus olhos cheios d'água e repetindo: Filhinho, olha pra mamãe. Eu sou a sua mãe, eu sou a sua mãe... Passaram-se alguns minutos até que ele começasse a sorrir. Aguenta coração!

Este tal de amor incondicional da um trabalho e me faz passar cada vergonha!



BB Pedro e sua turminha!

O bebê e suas orelhinhas sujismundas!


Todos os dias, bem cedinho, eu passo um algodão molhado no rostinho do meu bebê. Repito este procedimento sempre que necessário. Todos os dias entre as 17h e as 18h ele toma um banho caprichado. E todos os dias também, passo cotonetes úmidos na parte externa de suas orelhinhas. Meu pequeno troca de roupa no mínimo 3 vezes ao dia e troca de babador 2 vezes ao dia. Com 6 meses, a grande maioria dos bebês ainda não engatinha e passa a maior parte do tempo em superfícies limpas como o berço, o trocador, a cama dos pais, o tapetinho de atividades, o tapetão para pegar sol, a cadeirinha de balanço ou o carrinho. Considero assim que temos uma programação de limpeza bem eficiente.

Então por que cargas d'água as orelhinhas do meu pequeno vivem sujismundas!!!!!???? Outro dia a minha irmã que ainda não tem filhos, mas está a espera de um lindo menino, me perguntou assustada: Isto é sangue na orelha do BB Pedro? Dei um pulo, peguei cotonetes, potinho com água, fraldinha, água oxigenada e, com o circo armado, comecei uma inspeção. Aliviada, removi mais uma das familiares bolota de cera.

A produção de cera em bebês é muito intensa, mas é completamente normal. A recomendação sempre é fazer a limpeza somente na área externa com cotonete ou com uma fraldinha úmida. O cotonete deve ser usado bem devagarinho e é preciso ter cuidado para não empurrar a cera para dentro do ouvido o que pode causar otite.


 "cera de ouvido (também conhecida como cerume ou cerúmen) é uma substância natural que ajuda a manter o ouvido saudável. As glândulas ceruminosas que ficam no ouvido secretam a substância, que impede a entrada de poeira, sujeira e outras partículas prejudiciais no canal do ouvido, lubrificando o conduto auditivo e formando uma barreira contra a invasão por microorganismos. 

O cerume protege em especial da chamada otite externa (ou "otite de verão"), que é a infecção da pele do conduto auditivo, ou orelha externa. 

Normalmente, a cera se acumula, depois resseca naturalmente e sai para o ouvido externo, onde é expelida. Isso quer dizer que o ouvido é "autolimpante". Às vezes, no entanto, a cera se acumula demais, e o corpo não consegue eliminá-la. Uma das razões pode ser o uso do cotonete, que acaba empurrando a cera que seria eliminada de volta para dentro, o que forma uma "rolha". 

A cera de ouvido tende a se acumular quando o bebê está desidratado, portanto dê sempre bastante líquido ao seu filho. " Fonte Babycenter


Não vou publicar aqui uma foto com um cotonete sujinho, mesmo tendo feito a foto pensando no blog. Prefiro que vcs guardem imagens mais limpinhas do meu bebê.

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terça-feira, 21 de agosto de 2012

"Mãe Desnecessária"


"A boa mãe é aquela que vai se tornando desnecessária com o passar do tempo. Várias vezes ouvi de um amigo psicanalista essa frase, e ela sempre me soou estranha.Chegou a hora de reprimir de vez o impulso natural materno de querer colocar a cria embaixo da asa, protegida de todos os erros, tristezas e perigos.  Uma batalha hercúlea, confesso. 

Quando começo a esmorecer na luta para controlar a super-mãe que todas temos dentro de nós, lembro logo da frase, hoje absolutamente clara. Se eu fiz o meu trabalho direito, tenho que me tornar desnecessária. Antes que alguma mãe apressada me acuse de desamor, explico o que significa isso. Ser "desnecessária" é não deixar que o amor incondicional de mãe, que sempre existirá, provoque vício e dependência nos filhos, como uma droga, a ponto de eles não conseguirem ser autônomos, confiantes e independentes. Prontos para traçar seu rumo, fazer suas escolhas, superar suas frustrações e cometer os próprios erros também.  A cada fase da vida, vamos cortando e refazendo o cordão umbilical.  A cada nova fase, uma nova perda é um novo ganho, para os dois lados, mãe e filho. Porque o amor é um processo de libertação permanente e esse vínculo não pára de se transformar ao longo da vida.  Até o dia em que os filhos se tornam adultos, constituem a própria família e recomeçam o ciclo. 

O que eles precisam é ter certeza de que estamos lá, firmes, na concordância ou na divergência, no sucesso ou no fracasso, com o peito aberto para o aconchego, o abraço apertado, o conforto nas horas difíceis.

Pai e mãe - solidários - criam filhos para serem livres.  Esse é o maior desafio e a principal missão. Ao aprendermos a ser "desnecessários", nos transformamos em porto seguro para quando eles decidirem atracar."

- Márcia Neder

"Dê a quem você Ama :
Asas para voar...
Raízes para voltar...
Motivos para ficar... "

- Dalai Lama