sábado, 15 de setembro de 2012

SP - RJ - SP de avião com o bebê.


Viajar de avião com o bebê não é tão simples como imaginávamos, envolve uma série de detalhes.

Na compra da passagem, pela internet, é preciso informar sobre a presença de um bebê, mesmo que ele ainda não venha a ocupar um assento.

No check in é preciso informar que você vai despachar o carrinho na porta do avião. Você receberá um saco plástico enorme que servirá para embalar o carrinho quando ele for retirado pela equipe de terra da cia aérea. Peça pela etiqueta "Frágil" e sinta-se ao menos confortada de que ela talvez seja respeitada.

O carrinho viaja junto com as bagagens. E a TAM exige que você assine um termo eximindo a empresa de qualquer responsabilidade sobre danos causados a ele durante o voo já que este não será despachado em sua embalagem original. Isso mesmo, se eles destruírem o carrinho durante a viagem o problema é seu. Segundo a TAM, trata-se de regra da ANAC.

Ainda dentro do avião você precisa avisar ao comissário se quer receber o carrinho na porta do avião ou na esteira rolante.

A troca de fraldas foi uma aventura a parte. Não arriscamos fazê-la no aeroporto, os banheiros tem muito movimento. No banheiro do avião o trocador de parede posicionado fica posicionado logo a cima do vaso sanitário. Na verdade, um mini trocador, já que estamos falando de um mini banheiro. Assim, para trocar a fralda do nosso pequeno, optamos por um trabalho em equipe. Deixamos a porta aberta e, enquanto eu trocava a fralda, o meu marido atuava como um verdadeiro instrumentador.

No interior do avião você não poderá ocupar as poltronas da primeira fila por causa do Airbag e também não poderá ocupar as poltronas sobre as asas por causa da saída de emergência. Enfim, o bebê viaja no colo, naquele aperto que já nos é tão conhecido.

Nós levamos o canguru ou BabyBjorn e o BB Pedro ficou em segurança a maior parte do voo. Ele não se assustou. Curioso, como ele só, ficou observando o movimento. Já em pleno voo, e um pouco entediado, reclamou, mas não chegou a chorar. Dizem que os bebês choram ao voar pela pressão sentida nos ouvidos. Mas o nosso pequenino ela não pareceu incomodar.

Quando você viaja com um bebê de colo e não compra um assento para ele, você não ganha o direito de transportar uma bagagem extra. E assim despachamos duas malas de bordo, sendo uma com as coisas do bebê e outra com as minhas roupas. Meu pobre marido foi obrigado a caber em uma mochila que carregou durante toda a viagem. E lá estávamos nós... 2 retirantes desfilando por Congonhas, ele com a mochila e o bebê no canguru e eu com uma maxi bag e uma super maxi baby bag.

Entre sair de casa (SP), resolver tudo no aeroporto, voar e chegar à casa da minha mãe (RJ) levamos 4h30. Para a mesma viagem de carro (SP - RJ) gastamos 5h30. Estamos nos perguntando até agora se vale a pena encarar a função aeroporto???



Um comentário:

  1. Oi Suzana, muito rico o seu relato. Nós, daqui, também estamos avaliando se vale mesmo a pena encarar o aeroporto, ainda mais com 2 bebês, rsss!!!
    O problema é que aproveitamos uma promoção da TAM e compramos passagens até o Carnaval do ano que vem. Mas estamos estudando se cancelamos tudo pra ir de carro mesmo.

    Outra coisa que achei difícil pacas é trocar a fralda no banheiro do avião. Meu Deus, como é pequeno!!!! Alguma dica? Pois eu tive a maior dificuldade!

    Ah! Sobre as cadeiras do avião, acrescento uma informação que só descobri no próprio vôo: em cada fileira (3 cadeiras) só há 4 mascaras de oxigênio, então se o casal tem gêmeos - como é o nosso caso - nao poderá viajar junto, exceto se o vôo estiver bem vazio e nao houver passageiro na cadeira ao lado. Se vc nao tiver esta sorte, o melhor é mesmo marcar 2 corredores na mesma fileira.

    Bjs!


    ResponderExcluir