terça-feira, 27 de agosto de 2013

A Linus of my own


Eu adorava o Snoopy. Meu personagem preferido na série era o Linus. Eu achava uma graça o dedo na boca, o paninho na mão e os poucos fios de cabelo. Na época, o comportamento do personagem não fazia muito sentido para mim mas eu o achava fofo.

O BB Pedro começou a chupar o dedo ainda na barriga e vem aprimorando o esporte dia após dia. Nunca consegui faze-lo pegar a chupeta apesar de ter uns 8 modelos diferentes em casa. Ele também vive agarrado ao seu paninho. E os cabelos ainda não estão todos por aqui. Li, recentemente, que o bebê quando percebe sua individualidade pode se apoiar em um bicho de pelúcia ou em um paninho para se sentir mais seguro. E ai de quem ousar tirar o paninho da mão dele.

Estas coincidências são divertidas. Volta e meia me pego sorrindo ao perceber que o BB Pedro tem um pouco de tudo aquilo que eu sempre curti nos pequeninos.

Hoje tenho um Linus só para mim.


O temperamento do BB Pedro


Por muito tempo imaginei como seria o temperamento do meu bebê. Quando planejei a gravidez, quando aquele feijãozinho estava crescendo na minha barriga, quando aquela coisinha fofa já estava por aqui mas ainda não conseguia se expressar... quando, quando e quando. Até que um dia comecei a perceber os traços mais marcantes da personalidade do BB Pedro e me assustei um pouco. Ele só faz o que quer, nos manipula direitinho.

Conheci o pai do BB Pedro na escola. Nós tínhamos 7 anos e estudávamos na mesma sala. Minha lembrança é assim: um menino branquinho, loirinho e cheio de cachinhos. Pareceria um anjinho, se não fosse tão... bravo! Eu tinha medo daquela figurinha angelical que volta e meia estava metido em uma briga.

Hoje, muitas folhinhas de calendário depois: Anjinho 2, a missão. O BB Pedro ainda não tem os cachinhos que o pai dele tinha em criança mas isto por que ele ainda não tem muito cabelo. O topetinho quando começa a crescer enrola que é uma graça. Ele é igualzinho ao pai: "bronquinha" e, para dificultar um pouquinho, herdou da mãe uma certa teimosia. Eita coisinha difícil que nós estamos criando.

Na última sexta-feira recebi uma ligação da escola:

"Oi, Suzana."
"Oi, Carminha."
Pergunto rapidamente: "Está tudo bem com o meu filho?"
Ela responde: "Sim, mas ele vai para casa com um arranhão na testa. Nada demais, é superficial."
E segue explicando: "Ele brigou na escola com um coleguinha por causa de um carrinho. Foi tudo muito rápido..."
Interrompo falando: "Ele anda muito danado..."
Ela suspira, ri e responde: "Anda mesmo!"

Pessoal, meu filho teve sua primeira briga na escola com 1 ano e 5 meses. Repetindo, 1 ano e 5 meses! Posso até imaginar o que ainda está por vir... Já vi este filme em algum lugar!!!!!